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O cenário do ecommerce no Brasil vem crescendo cada vez mais, junto a essa explosão de oportunidades de negócio, os Marketplaces tornam-se a primeira opção para os curiosos de plantão que desejam iniciar uma loja virtual, porém, por conta do medo, decidem se aventurar nos Marketplaces em busca de validarem seu negócio, entretanto, esse início diz muito sobre o caminho que o projeto seguirá, seja ele algo consistente dentro das plataformas ou uma migração do projeto para a sua própria loja virtual tentando fugir das taxas impostas pelos Marketplaces.

A organização de um projeto que se inicia é essencial, para que em longo prazo as informações não se percam e o negócio não saia fora do controle, um detalhe muito importante que ajuda no momento de coletar informações das quais são extremamente importantes para a evolução do projeto e do financeiro da empresa, tendo em vista que estrategicamente uma hora vamos querer saber qual produto vende mais, quais ações devo tomar para determinada categoria de produtos que tenho disponível, qual devo reinvestir novamente?
Essas perguntas são facilmente respondidas com relatórios que puxam os SKUs de seus produtos, mas como devo fazer, como iniciar um projeto onde essa informação consiga ser igual para todos os Marketplaces que trabalho?

Calma, essas perguntas serão respondidas neste breve texto com a visão de um Analista de Implantações de Sistemas, que está acostumado diariamente a casos parecidos citados acima.
Esse é mais um Artigo Softup com a participação de Guilherme Comparini, nosso Analista de Sistemas.

“Ao iniciar grandes projetos me deparo com algumas queixas recorrentes, sempre me referem que não possuem controle de produtos que vendem e nem sabem ao certo de onde iniciar alguma campanha, pois simplesmente a base possui mais de 11 mil itens, uma missão quase impossível saber qual produto é o Seller”, diz Guilherme.

Por isso a importância de iniciar com o básico, com calma, a ânsia de se ganhar espaço nesse cenário atrapalha o trabalho de todos os Players em algum momento.
Usando de exemplo o cenário citado por nosso Analista, essa base de 11 mil produtos, conta com os mesmos repetidos que são feitos para atender diversas plataformas de vendas, onde acaba a conexão entre eles e em relatórios acaba sendo impossível unir os mesmo, tendo em vista que nome, descrição do produto, tudo é diferente, sendo assim a única maneira que temos para poder juntar esses produtos que são mesmos é somente o SKUs.
Essa mesma base de 11 mil produtos poderia facilmente tornar-se uma base com 2 mil itens, pois ao distribuir o cadastro desse produto para as várias plataformas o SKU seria o mesmo, evitando assim a necessidade de se realizar o  mesmo processo diversas vezes de integração.

TIPOS DE SKU

“Dentro de um produto temos o SKU PAI, que nada mais é o SKU responsável de fazer o primeiro contato com a integração, a fim de localizar qual produto a mesma está solicitando inicialmente, logo em seguida encontrar qual será o nosso SKU FILHO, que acaba sendo nosso segundo tipo de SKU, esse é responsável em identificar qual variação a integração está procurando para se comunicar, lembrando que podemos ter produtos que são somente compostos por SKU PAI, sem conter nenhuma variação que seria uma variável do produto como, tamanho, cor ou até mesmo tipo de material de fabricação, mas em grande parte sempre encontramos clientes que possuem produtos composto por SKU PAI e FILHO”, diz Guilherme.

EXEMPLO:

MOLETOM ADULTO PRETO – 109015 – SKU PAI
P – 109015-PRETO-P- SKU PAI +FILHO
M – 109015-PRETO-M – SKU PAI +FILHO
G – 109015-PRETO-G – SKU PAI +FILHO
GG -109015-PRETO-GG – SKU PAI +FILHO

COMO ESCOLHER SEU SKU?

Em conversa com um de nossos programadores, Diogo, pegamos algumas dicas essenciais sobre esse assunto:

“No caso de SKUs devemos ser atentos sempre na criação, pois algumas informações nomomento de criar pode-se causar problemas, tendo em vista que os mesmos são parecidos como links de Web, alguns caracteres interferem na leitura desse código por algumas APIs ao serem enviados como, por exemplo, pontos, barras, caracteres especiais e até mesmo espaço entre os caracteres que compõem o SKU”, diz Diogo.

Nosso analista comenta um pouco sobre como resolver esses casos de clientes que chegam até a SOFTUP sem SKUs.

“Pensando na ideia de automatizar alguns processos e poupar o tempo de nossa equipe e até mesmo da equipe do cliente, já que a dinâmica é realizar a implantação rapidamente, a dica que dou é sempre compor o SKU com caracteres que dizem algo sobre o produto, principalmente quando falamos de SKUs filhos, pois lembrando que nunca poderá se repetir o mesmo SKU dentro de uma base de comunicação.

Por exemplo, temos um produto que se chama “BOTA CAMURÇA PRETO FEMININA REF 90878, pensando no produto posso colocar o SKU PAI como 90878 = referência do produto, iniciais do produto, B= bota, C= camurça, P = preto e F= feminina, sendo assim temos o seguinte SKU PAI= BCPF-90878, agora pensando nos filhos, eu apenas acrescento o tamanho do par na frente para ter uma distinção entre eles e não causar conflito, SKU FILHO= BCPF-90878-40 (40 representa o tamanho do calçado); e assim vou até finalizar a grade”, diz Guilherme.

Algo muito importante a se dizer, esse caso dentro das APIs é um campo limitado em questão de quantidade de caracteres, então lembre-se que o SKU não é para contar a história do produto e sim ajudar na organização na sua base de dados, portanto, seja breve.

Um fato muito importante é que o SKU acaba se tornando o CPF do produto, onde ele nunca poderá ser alterado com o risco das integrações perderem a comunicação correta.

Pronto! Seguindo esses processos garantimos que sua integração com as suas plataformas de vendas será muito mais fácil, lembrando que com um ERP de qualidade agora você terá a possibilidade de ter relatórios de vendas muito mais completos, controle de estoque otimizado e uma vasta visão de seus produtos que compõem suas vendas, podendo identificar seu produtos seller e realizar investimentos inteligentes.

O sistema SoftUp possui vários relatórios voltados para visão estratégica, um de nossos relatórios mais importantes é o relatório de curva ABC, onde você escolhe o período que deseja analisar, o próprio sistema analisa mostrando a você os produtos mais vendidos, sempre indicamos olhar os menos vendidos, pois esses sim precisam de uma atenção para livrar seus estoques para poder reinvestir nos produtos curva A.